quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Dang3r D4ys. Dias Perigosos.


Submersa pela atmosfera toxica, estranha, irreal, hierárquica, exaustiva, e aparentemente perdida. Morta, e viva.


Os ares estão mudando, assim como os acontecimentos de um universo ameaçado e doente.
Os monstros não são mais meros bichanos assustadores e mutantes, os monstros não passam de vilões humanos.
Ataques, vandalismos, mortes, acidentes, e em menos de uma semana uma catástrofe nova se apresenta por dia.

Sempre ouvi dizer “muitos dizem que é o fim dos tempos, mas há tempos dizem isso”.Essa frase nunca se tornou tão controversa em contraste com os acontecimentos do hoje.
O tempo nunca pareceu ser tão curto.O clima nunca se tornou tão bipolar, o calor se torna frio, o sol escaldante se esconde e as nuvens aparecem subitamente.

Acho que está na hora de prepararmos as nossas espadas e escudos, porque nunca vi tão de perto uma luta tão voraz pela sobrevivência humana.

Estas palavras em conjunção podem soar pesadas e incômodas, podem chegar a dar medo. Podem parecer irreais, assustadoras e sobretudo, erronias.
Mas se olharmos ao redor, entenderemos que essa verdade é diária, e que o exagero nelas, infelizmente não existe.

Quem nos assegura e oferece a Paz em meio a essa guerra invisível para alguns e não tão invisível assim, visualiza tudo debaixo do sol, e mesmo mediante aos nossos erros, permanece nos guardando, enquanto muitos persistem em desacreditar, na sua mera existência.

Pense.

Daiane.

domingo, 16 de setembro de 2012

O que eu tenho? E o que eu realmente preciso ter?


Vivemos expondo o que queremos ou o que julgamos precisar, vivemos impondo o que é necessário e descartando o que realmente é importante. E dentre tudo, será que o que temos julgado necessário realmente é?
Eu vejo pessoas dizendo: eu preciso de um carro, eu preciso de uma casa, eu preciso entrar na faculdade, eu preciso de dinheiro. Confesso que dentre todas essas pessoas eu era uma delas. Até que um dia eu acordei me perguntando se o meu tempo gasto realmente estava valendo a pena.
Será que o nosso tempo está valendo a pena?
O que nós temos, o que não temos e o que precisamos tanto ter?
E por que motivo? Para que determinada finalidade?
Não quero dizer que devemos descartar as nossas pretensões, projetos e sonhos, mas sim, que devemos rever a prioridade deles, e o quanto a busca deles tem tomado o nosso tempo.
Não é difícil enxergar a verdade, mas também não é difícil se tornar cego dentro de um universo doente.
Por fim, a verdade é que eu cheguei a duas perguntas finais : O que eu tenho? E o que eu realmente preciso ter?
Eu tenho ar nos pulmões, eu tenho uma vida, eu tenho uma família, e antes de qualquer outra coisa, eu tenho a Deus. 
O que eu realmente preciso ter?
Ou melhor, o que realmente precisamos ter?
 Acho que não precisamos de nada.
 Pensando bem sei o que eu preciso, preciso de coragem para tirar essas letras do papel, e torna-las reais em minha vida.

E você, do que realmente precisa?

Daiane.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Outra Crônica


Em busca de palavras, virgulas e verbos.
Em uma busca constante por algo para se escrever que seja construtivo e que faça sentido dentro de uma sintonia controversa.

Em busca de uma musica que descreva incertezas e coragem.
Em busca de versículos que proporcionem uma visão ampla da dimensão de quem visualiza tudo, em baixo do sol.

Inúmeras coisas mudam, e algumas delas são subjetivas.

Alcançar os passos do tempo é considerável, o que não é válido é a tentativa de ultrapassa-lo.

Enxer os pulmões inspirando o mais profundo possível é uma opção, quando esperamos estar submerços por paciencia e esperança. Esperança de tudo ser diferente, de uma vez por todas, de alguma forma.

Ouvi dizer que o segredo é Acreditar. Acontece o mesmo com Errar e Acertar. Talvez esses sejam os verbos procurados, ditos no início do texto, ou talvez simplesmente sejam outros.

A procura da força necessária para enfrentar a batalha,
assim como também de convicção para lutar contra os pilares de um regime controverso e ilusório.

Cheguei a conclusão de que existem inúmeras fontes de onde pode- se extrair a força. Uma é durável e a outra não dura por muito tempo. Assim como duas baterias, uma alimenta uma carga extrema e a outra aparentemente também, mas se descarrega muito fácil.

Logo conclui-se que buscar força em fontes erradas acarretam em críticos efeitos colaterias. Então, qual das fontes é a sua?

Em busca de mudança, perspectiva e fé.
Estamos em uma busca constante.
Dizem que quem procura encontra, o que temos procurado?

Garanto que logo descobriremos.

Daiane.






quarta-feira, 20 de junho de 2012

Rascunho


Feche os olhos e abra-os. Olhe profundamente para si mesmo e com honestidade me diga o que realmente vê. Melhor, não diga nada nem a mim e nem a ninguém, apenas seja sincero consigo mesmo.
Valer ou não valer a pena, ás vezes é uma questão de perda para se descobrir.
Muitas vezes momentos informais nos tornam quem não somos, ou nos impulsionam a nos tornarmos diferentes, por míseros segundos.
As gotas da chuva, as dúvidas e os pensamentos que definitivamente possuem vida própria, todos fluem embalados por lembranças de um passado presente.
Há algum tempo, ouvi dizer que a lembrança é um espécie de pesadelo que possui o poder de condenar a cada vez que se mostra presente.
Mas eu tenho uma teoria particular, cuja vida possui momentos e acontecimentos, onde ambos passam por uma espécie de rascunho, e é exatamente nele que os erros, falhas, e até "gafes" ganham espaço. E que depois desse processo todo, onde foi - se adquirido experiência, é virada uma página onde nela estão reservadas linhas para a história final, onde o rascunho deixa de ser o centro e o cenário ganha outra dimensão para que a história seja "passada a limpo". Isso, segundo a uma mera teoria pessoal.
A verdade é que muitos rascunhos estão se recusando a serem passados a limpo, e despercebidamente o tic-tac dos ponteiros ecoam avisando que não possuem a capacidade de voltar atrás.
Talvez, se os nossos rascunhos fossem menos rabiscados, a nossa história e memória fossem menos "perseguidoras" e condenassem menos vezes.
Até porque errar uma hora ou outra é o papel do rascunho para que possamos acertar mais vezes do que errar, e não o contrário.
Pois se trocarmos os papeis, perceberemos que a nossa vida está um verdadeiro rascunho de papel que nunca teve a oportunidade de ser passado a limpo e que talvez, essa oportunidade não chegue porque o tempo pode não poder esperar tanto.

Daiane.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ações e Consequências Impulsionadas pela Rotina


 Os  ponteiros do relógio, os dias rigidamente cronometrados, as preocupações, a rotina corriqueira e os horários a cumprir, de certa forma tomam boa parte da nossa atenção nos impedindo de analisar o rumo das nossas escolhas e ações, fazendo com que sejam permitidas algumas falhas, essas que se intactas, permanecem e se alimentam no decorrer dos dias.
Todos os dias erramos, sorrimos, lamentamos, julgamos, estereotipamos e as vezes  não somos sinceros com nós mesmos e com o que estamos enfrentando, tudo devido a falta de tempo ou ao cansaço.
Estar Atarefado, preocupado ou exausto devido a acontecimentos diários consequentemente nos leva em algum momento, a um mundo paralelo e imaginário. A primeiro momento não deixa de ser uma saída de emergência a qual recorremos as vezes mesmo sem saber, mas a verdade é que essa espécie de "tática"  simplesmente adia o conflito catastrófico entre o tal "universo paralelo" e a realidade.
E sem a mínima pretensão já submersos por algumas falhas, abandonamos as espadas em plena luta para recorrer ao conforto de um mundo imaginário onde os arquitetos e juizes sómos ninguém menos do que nós mesmos e enquanto isso tudo acontece, o mundo gira em torno do sol, aqui nessa terra.
O que eu quero dizer é que mediante a esse mundo apressado, onde muitas das vezes não percebemos alguns atos ou deixamos passar algumas atitudes equivocadas por diversas vezes, as falhas consequentes se não barradas, continuam constantemente. E que as vezes sob a pressão de todos os acontecimentos, quando abordadas por nós mesmos, nos sentimos fracos a ponto de simplesmente não conseguirmos reparar os erros nos refugiando no "mundo paralelo e irreal".
Concluindo; Abandone o mundo imaginário e aja. Pense antes de tomar decisões. Pare, pense, analise e respire.
Uma página de cada vez, é exatamente o que precisamos, pois o mundo está correndo, as pessoas ao nosso redor também, os ponteiros do relógio não param e enquanto isso perdemos tempo com erros deixados lá atras que se repensados antes de executados, poupariam as consequências de atitudes não pensadas sob a pressão do tempo.
Pois a criticidade de uma ação não pensada influi na dimensão de sua respectiva consequência e nessa equação, o tempo para se corrigir tais erros, pode ser mais alto do que imaginamos.


Daiane.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A Chave

Os dias se passam. E segundo após segundo se vai despercebidamente embalados pelos nossos pensamentos e ações.
E dentre inúmeras coisas, eu acho que eu posso ser melhor do que estou sendo, e eu acho que lá no fundo você também pode ser incrivelmente melhor do que se mostra ser.
Todos sómos indecifráveis e irreversíveis a primeiros olhos, olhos esses esteriotipados, mas a verdade é que tudo pode mudar, então porque não fabulosamente?
Tudo, porque embora o pessimismo queira nos converter, precisamos acreditar na revolução.
Talvez a chave seja uma reciclagem de pensamentos, de atitudes, de ações e de caráter.
Talvez seja um insentivo a simplesmente continuar o caminho.
Talvez a chave seja reencontrar o caminho percorrido.
Talvez seja decidir qual o caminho tomar agora.
E talvez seja tudo isso e um pouco mais.
Uma chícara sobre a mesa. Os pingos da chuva. A janela embaçada. uma lágrima mancha as letras do  livro, eis que surge uma resposta: "podemos ser melhores".
E agora disso sabemos, mas será que vamos no mínimo pensar em lutar por isso?

A muito pouco tempo garanto que descobriremos.

Daiane.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O Controle e o Tempo


A um bom tempo o controle esteve nas minhas mãos, ou ao menos eu achava que o tinha. Acredito que ele estava nas minhas mãos, mas sem o mínimo poder, porque aquele não era o seu lugar. Porque não sou eu quem determino tudo. E porque o tempo, não pertence a mim, o tempo pertence a um melhor administrador do que eu, e eu tenho consciencia disso.

Talvez dentro dos seus planos o tempo determinado por você esteja atrasado ou se excedeu. Mas não se pode prender o tempo.
Não se pode guardá-lo, somente nomeá-lo como "Lembrança".
Não se pode avançá- lo, pois precisamos o esperar chegar.
E não podemos pausá-lo, só viver o mais intensamente possível algo determinado.
Esses são meros exemplos de como o tempo é indomável.

Ele não nos espera, mas nós o esperamos porque sabemos que por trás dele existem propósitos e esses sem dúvida, só a acontecem na hora certa!

O Controle, o Tempo... Eles sempre estevem interligados entre si, mas a questão é que nem sempre sabemos disso, ou se sabemos nos esquecemos de que eles são conjuntamente independentes. Primeiramente sob comando de um Deus e que pelo contrário do que muitos pensam, eles não agem primeiramente ao nosso comando.

Daiane.